Blogão da Ciência
Bem vindo ao Blogão! Um blog voltado para a discussão de temas voltados a Educação Científica bem como sua divulgação.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
História da Ciência e Ensino de Ciências
A respeito do texto a seguir, a História da Ciência deve ser sempre utilizada sempre no Ensino de Ciências?
Quando ela é mais útil e que contribuições ela pode dar para o ensino?
Quando ela é mais útil e que contribuições ela pode dar para o ensino?
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
É possível haver Ciência fora da comunidade científica?
'Algumas pessoas fazem seus próprios milagres'.
Ao estudarmos a abordagem teórica de Thomas Kuhn a respeito da história da Ciência e de seus mecanismo de desenvolvimento: (pré Ciência, Ciência normal, Revolução, nova Ciência normal, nova Revolução...) aprendemos que, para este autor, a comunidade científica é norteada por um paradigma (adoção de certos valores, abordagens metodológicas e teorias que guiam as atividades científicas). O que é considerado como Ciência é aquilo que os integrantes da própria comunidade científica validam. Ou seja, que está de acordo com o paradigma da comunidade.
A questão que aparece no título desta postagem tem a ver com o filme "O óleo de Lorenzo", o qual é baseado em uma história de um casal em busca da cura da doença de seu filho, Lorenzo. Augusto e Michaela Odone, ao receberem o diagnóstico de seu filho, partem em uma jornada de superação para mudar o futuro de seu filho.
Com relação a este filme, comentem a respeito das seguintes questões:
Augusto e Michaela Odone realizaram Ciência fora da comunidade científica? O que você pensa a respeito das relações de poder que aparecem no filme? A Ciência institucionalizada que aparece no filme está a serviço de quem?
A seguir o link com a entrevista com o pai de Lorenzo e sua visão a respeito dos interesses dos cientistas: http://veja.abril.com.br/170805/auto_retrato.html
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Filosofia da Ciência de Karl Popper
Karl Popper foi um importante pensador sobre a produção de conhecimento e o que caracteriza a Ciência como diferente de outras produções cognitivas.
Leiam o texto e elaborem uma resenha sobre as ideias de Popper. Tal resenha deverá ser impressa e entregue na próxima quarta-feira (06/11/13) em sala de aula. Normas para a resenha: folha A4; fonte: Times, tamanho 12. Espaçamento: 1,5. Número de páginas: de 2 a 4 p.
Para elaboração de uma resenha, é necessário ir além de um simples resumo. Vocês precisam se posicionar, mostrar relações entre ideias, exemplificar...enfim, se mostrem no texto que estejam resenhando.
Bom trabalho!
Leiam o texto e elaborem uma resenha sobre as ideias de Popper. Tal resenha deverá ser impressa e entregue na próxima quarta-feira (06/11/13) em sala de aula. Normas para a resenha: folha A4; fonte: Times, tamanho 12. Espaçamento: 1,5. Número de páginas: de 2 a 4 p.
Para elaboração de uma resenha, é necessário ir além de um simples resumo. Vocês precisam se posicionar, mostrar relações entre ideias, exemplificar...enfim, se mostrem no texto que estejam resenhando.
Bom trabalho!
Popper from Fabiano Antunes
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
A História da febre puerperal
Para
ilustrar com simplicidade alguns aspectos importantes da investigação
científica, consideremos os estudos de Semmelweis sobre a febre de
parto. Ignaz Semmelweis, um médico de origem húngara, realizou
esses estudos de 1844 a 1848 no Hospital Geral de Viena. Enquanto
membro da equipa médica da Primeira Divisão de Maternidade do
hospital, Semmelweis estava preocupado por saber que uma grande
proporção das mulheres que davam à luz nessa divisão contraía
uma doença grave, frequentemente fatal, conhecida por febre
puerpéria ou febre de parto. Em 1844, nada menos que 260 das 3157
mães da Primeira Divisão, ou seja, 8.2%, morreram da doença; em
1845 a taxa de mortalidade foi de 6.8%, e em 1846 de 11.4%. Estes
valores eram ainda mais alarmantes pelo fato de na Segunda Divisão
de Maternidade do mesmo hospital — que era adjacente à Primeira e
acomodava quase o mesmo número de mulheres — a proporção de
mortes por febre de parto ser muito mais baixa: 2.3, 2.0 e 2.7 por
cento para os mesmos anos. Num livro escrito posteriormente sobre as
causas e a prevenção da febre de parto, Semmelweis descreveu os
seus esforços para resolver este enigma terrível.
Semmelweis
começou por considerar várias explicações que então eram
correntes. Rejeitou algumas delas à partida por serem incompatíveis
com fatos bem estabelecidos, e sujeitou as outras a testes
específicos.
Um
ponto de vista amplamente aceite atribuía a propagação da febre
puerpéria a "influências epidêmicas", que eram vagamente
descritas como "mudanças atmosférico-cósmico-telúricas"
que alastravam por distritos inteiros e causavam a febre de parto nas
mulheres que davam à luz. Mas como, raciocinou Semmelweis, podiam
essas influências ter atingido a Primeira Divisão durante anos mas
poupado a Segunda? E como poderia este ponto de vista ser
reconciliado com o fato de a febre assolar o hospital enquanto
dificilmente ocorria um caso na cidade de Viena ou nas suas
imediações? Uma epidemia genuína, como a cólera, não seria tão
seletiva. Por fim, Semmelweis fez notar que algumas das mulheres
admitidas na Primeira Divisão, por viverem longe de casa, começavam
com dores de parto pelo caminho e acabavam por dar à luz na rua. No
entanto, apesar dessas condições adversas, a taxa de mortalidade
por febre de parto nestes casos de "nascimento de rua" era
inferior à da Primeira Divisão.
Segundo
outro ponto de vista, a sobrelotação era a causa da mortalidade na
Primeira Divisão. Mas Semmelweis indicou que na verdade a lotação
era superior na Segunda Divisão, o que em parte se devia ao esforço
desesperado das pacientes para evitar a colocação na célebre
Primeira Divisão. Semmelweis também rejeitou duas conjecturas
semelhantes que eram correntes, fazendo notar que não existiam
diferenças entre as duas divisões no que dizia respeito à dieta ou
ao tratamento geral das pacientes.
Em
1846, uma comissão que fora designada para investigar o assunto
atribuíra a predominância da doença na Primeira Divisão aos danos
resultantes de exames descuidados dos estudantes de medicina, que
recebiam a sua preparação de obstetrícia na Primeira Divisão.
Para refutar esta idéia, Semmelweis fez notar que a) os danos que
resultam naturalmente do processo de nascimento são muito mais
profundos dos que o que podem ser causados por exames descuidados; b)
as parteiras que recebiam a sua preparação na Segunda Divisão
examinavam as suas pacientes da mesma maneira, mas sem os mesmos
efeitos de doença; c), quando, em resposta ao relatório da
comissão, se reduziu para metade o número de estudantes de medicina
e os seus exames às mulheres foram reduzidos ao mínimo, depois de
um breve declínio a mortalidade atingiu os níveis mais elevados de
sempre.
Foram
sugeridas várias explicações psicológicas. Numa delas indicava-se
que a Primeira Divisão estava organizada de tal forma que o padre
que ia dar a extrema unção às mulheres prestes a morrer tinha que
passar por cinco alas antes de chegar à enfermaria: supôs-se que a
presença do padre, precedida pelo som da campainha do seu ajudante,
tinha um efeito aterrorizante e debilitante nas pacientes, o que as
tornava mais propensas a contrair a febre de parto. Na Segunda
Divisão, este fator adverso estava ausente, já que o padre tinha
acesso direto à enfermaria. Semmelweis decidiu testar esta
conjectura. Convenceu o padre a seguir outro caminho e a prescindir
do som da campainha, de forma a chegar à enfermaria silenciosamente
e sem ser observado. No entanto, a mortalidade não diminuiu na
Primeira Divisão.
Semmelweis
teve uma nova ideia, sugerida pela observação de que na Primeira
Divisão as mulheres davam à luz deitada de costas, enquanto que na
Segunda Divisão davam à luz de lado. Embora tenha pensado que isso
era improvável, decidiu, "como um náufrago que se agarra a uma
palha", testar se esta diferença de procedimento era
importante. Introduziu o uso da posição lateral na Primeira
Divisão, mas mais uma vez a mortalidade manteve-se.
Por
fim, no início de 1847 um acidente deu a Semmelweis a pista decisiva
para a sua solução do problema. Um seu colega, Kolletschka, foi
ferido no dedo com o bisturi de um estudante com quem realizava uma
autópsia, e faleceu após uma doença agonizante durante a qual
apresentou os sintomas que Semmelweis observara nas vítimas da febre
de parto. Embora o papel dos micro-organismos nas infecções ainda
não tivesse sido reconhecido nessa altura, Semmelweis compreendeu
que a "matéria cadavérica" que o bisturi do estudante
introduzira na corrente sanguínea de Kolletschka tinha causado a
doença fatal. E as semelhanças entre a evolução da doença de
Kolletschka e a das mulheres da sua clínica conduziram Semmelweis à
conclusão de que as suas pacientes tinham morrido do mesmo tipo de
envenenamento de sangue: ele, os seus colegas e os estudantes de
medicina tinham transportado o material infeccioso, porque ele e os
seus associados costumavam vir diretamente da realização de
dissecações na sala de autópsias para examinar as mulheres
grávidas, lavando as suas mãos apenas superficialmente, o que fazia
com estas mantivessem o odor pútrido característico.
Mais
uma vez Semmelweis submeteu a sua ideia a um teste. Raciocinou que,
se tinha razão, a febre de parto poderia ser prevenida através da
destruição química da material infeccioso que aderia às mãos.
Por isso, ordenou que todos os estudantes de medicina lavassem as
mãos numa solução clorada antes de examinarem as mulheres. A
mortalidade por febre de parto começou logo a diminuir, e no ano de
1848 caiu para 1.27% na Primeira Divisão, enquanto que na Segunda
essa mortalidade era de 1.33%.
Para
apoiar mais a sua ideia ou a sua hipótese, como vamos também dizer,
Semmelweis fez notar que ela explicava o fato de a mortalidade na
Segunda Divisão ser inferior: as pacientes eram aí atendidas por
parteiras, cuja preparação não incluía o ensino anatômico por
dissecação de cadáveres.
A
hipótese também explicava a mortalidade mais baixa entre os
"nascimentos de rua": as mulheres que chegavam já com os
seus bebês quase nunca eram examinadas depois de serem admitidas, e
tenham por isso mais hipóteses de escapar à infecção.
Outras
experiências clínicas depressa levaram Semmelweis a aprofundar a
sua hipótese. Numa ocasião, por exemplo, ele e os seus associados,
depois de terem desinfectado cuidadosamente as mãos examinaram
primeiro uma mulher grávida que tinha um câncer cervical ulcerado;
de seguida examinaram outras doze mulheres que estavam no mesmo
quarto depois de só terem lavado as mãos normalmente, sem
desinfecção renovada. Onze das doze mulheres morreram com febre de
parto. Semmelweis concluiu que a febre de parto pode ser causada não
apenas por matéria de cadáveres, mas também por "matéria
pútrida derivada de organismos vivos".
Carl Hempel
Philosophy
of Natural Science, 1966
(traduzido por
Fabiano Antunes)
1)
O texto trata da busca da causa da febre puerperal. Ao final da
investigação de Semmelweis pode-se concluir que ele encontrou a
“verdadeira” causadora da doença? Hoje nós conhecemos qual a
causa real de tal febre ou ela poderá ser revista um dia? Escreva o
que você pensa a respeito disso.
sábado, 17 de maio de 2008
DIÁRIO DE REGÊNCIA
Olá pessoal. Após cada sessão de regência (um dia de regência) é importante que façamos nossas reflexões sobre o que ocorreu durante o dia em sala de aula. O fato de descrevermos nossos sentimentos e opiniões em um diário, nos ajuda a refletir sobre nossa prática em sala de aula: os alunos, in(disciplina), ambiente, enfim, o contexto escolar. Os comentários que farei após suas postagens objetivam levantar novas formas de ver a escola, buscando soluções práticas para cada realidade. E, acreditem, cada um de vocês tem uma realidade única, exclusiva. Leiam as postagens de seus colegas. Poderão encontrar algum apoio naquilo que deu certo para alguém.
Não deixem de postar para cada dia de regência.
Abraço.
Obs.: para postar, você deve possuir gmail, orkut... se não tiver, poste como anônimo e ao final do seu texto coloque seu nome para eu poder saber quem é, ok?
Não deixem de postar para cada dia de regência.
Abraço.
Obs.: para postar, você deve possuir gmail, orkut... se não tiver, poste como anônimo e ao final do seu texto coloque seu nome para eu poder saber quem é, ok?
terça-feira, 29 de abril de 2008
Concluindo...
Então pessoal, poste aqui sua conclusão a respeito do teste das hipóteses que realizamos. Tenha em mente que hipótese sua equipe testou e compare com outros resultados. Abraços.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Legumes e verduras: uso popular e uso científico
E aí povo. Com relação ao texto Legumes e Verduras (p. 344-345 do Amabis & Martho), deixe aqui sua resposta para as perguntas abaixo:
1-O que leva o autor Charles Heiser Jr a considerar que os termos legume e verdura não tem significado botânico preciso?
2-No quarto parágrafo do texto, o que o autor quer dizer com o termo domesticação de espécies? Qual é a hipótese aventada para a origem das variedades comestíveis de abóbora, tendo em vista que as cucurbitáceas nativas praticamente não possuem polpa no fruto?
3-No parágrafo sexto e sétimo, o autor menciona que tanto o tomate quanto a beringela foram vistas com desconfiança ao chegarem à Europa. Qual pode ter sido a causa do medo dos europeus em utilizarem os frutos dessas plantas como alimento, na visão apresentada pelo texto? Explique por que o tomate ficou conhecido como pomo d'oro entre os italianos.
Valeu!
1-O que leva o autor Charles Heiser Jr a considerar que os termos legume e verdura não tem significado botânico preciso?
2-No quarto parágrafo do texto, o que o autor quer dizer com o termo domesticação de espécies? Qual é a hipótese aventada para a origem das variedades comestíveis de abóbora, tendo em vista que as cucurbitáceas nativas praticamente não possuem polpa no fruto?
3-No parágrafo sexto e sétimo, o autor menciona que tanto o tomate quanto a beringela foram vistas com desconfiança ao chegarem à Europa. Qual pode ter sido a causa do medo dos europeus em utilizarem os frutos dessas plantas como alimento, na visão apresentada pelo texto? Explique por que o tomate ficou conhecido como pomo d'oro entre os italianos.
Valeu!
domingo, 13 de abril de 2008
Elaborando um experimento!
Pois é. Não vamos ficar apenas na elaboração de hipóteses. Precisamos testá-las. Então...elabore um experimento simples!
Investigação científica
Olá pessoal.
É...fazer ciência nem sempre é obter os resultados esperados (no caso, a germinação do pólen em aula prática). Mas, como todo "bom cientista" que se preze, desafio vocês a elaborarem hipóteses do porquê não houve germinação do pólen na referida aula. Relembrando: utilizamos meio de cultura com ágar e sacarose, e o pólem foi da planta Hibisco. Façam suas postagens.
Abraço.
É...fazer ciência nem sempre é obter os resultados esperados (no caso, a germinação do pólen em aula prática). Mas, como todo "bom cientista" que se preze, desafio vocês a elaborarem hipóteses do porquê não houve germinação do pólen na referida aula. Relembrando: utilizamos meio de cultura com ágar e sacarose, e o pólem foi da planta Hibisco. Façam suas postagens.
Abraço.
Assinar:
Postagens (Atom)