Os paradigmas de Thomas Kuhn
Thomas Kuhn iniciou sua carreira como físico e enveredou para a história da Ciência criando uma teoria de seu funcionamento. O capítulo VIII do livro "O que é Ciência, afinal?" de Alan Chalmers explica os fundamentos do pensamento de Kuhn. A esse respeito, é afirmado que o comportamento de um cientista no período de Ciência normal deve ser não crítico. Por que o pensamento crítico impossibilitaria o funcionamento da Ciência normal? Deixem seus comentários! (O prazo para os comentários expira na sexta-feira - 26/09).
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ResponderExcluirNa ciência normal, o paradigma não é passível de crítca, pois na ciência normal o bom cientista é aquele capaz de resolver com destreza os quebra-cabeças propostos pelo paradigma dominante, em que o importante não é descobrir novos rumos teóricos, mas ser capaz de chegar ao resultado previamente delineado pelo paradigma.
ResponderExcluirDanyelle de Souza Gomez 2° Semestre de Ciências Biológicas
Pensei mt sobre isso. Pq vc msm fez essa pergunta em sala e eu respondi da minha maneira, q segundo Kuhn se todos pensassem dessa maneira teríamos uma pré-ciência desorganizada e imatura. Enfim agora respondendo a pergunta: Caso todos os cientistas fossem críticos de todas as partes do arcabouço no qual trabalhassem todo o tempo, trabalho algum seria feito em profundidade. Afinal é através de sua confiança na adequação de um paradigma que os cientistas são capazes de devotar suas energias a tentativas de resolver os enigmas detalhados que se lhes apresentam no interior de um paradigma, em vez de se empenharem em disputas a respeito da legitimidade de suas suposições e métodos fundamentais. Lembrando que gostei do parágrafo em que ele diz que nem todos os cientistas podem ser normais pq ficariam presos a apenas 1 paradigma e não progrediriam.
ResponderExcluirGabriella Ribeiro Christianini - 2° Semestre, Ciências Biológicas
ResponderExcluirUm cientista normal não deve ser crítico em relação a teoria em que se baseia para pesquisas e observações porque isto inviabiliza a aplicação da mesma, pois se ele duvida ou através de fatos percebe que a teoria vigente não é o suficiente para explicar ou resolver um problema ou fenômeno, não haverá outra forma de resolver este problema; o cientista então sugere hipóteses na tentativa de mostrar a teoria atual é correte, utilizando-se da proposta de que o experimento não foi realizado da maneira correta, de que não há instrumentos que possibilitem realizar um experimento de acordo com as leis gerais até então apresentadas.
Para Kuhn, a adoção de um novo paradigma só é feita quando toda a comunidade científica o aceita, e quando este surge após uma crise (problema sem solução ou explicação) para então ocorrer a revolução.
A ciência normal é quando desenvolve uma atividade científica baseada em um paradigma,a ciência normal não pode ser crítica,pois sem o pensamento crítico o cientista consegue concentrar seus esforços na articulação detalhada do paradigma,ou seja,aprofunda-se seu paradigma,o paradigma não depende de críticas e regras externas,devido a ciência ser instável não é possível uma absoluta padronização do paradigma.
ResponderExcluirRenata dos Santos Rodrigues- 2° Semestre, Ciências Biológicas
Um paradigma é composto de suposições teóricas gerais e de leis e técnicas para a sua aplicação adotadas por uma comunidade cientifica especifica e para quem exerce esse paradigma de acordo Kuhn, acaba praticando a ciência normal.
ResponderExcluirA capacidade de sustentar uma tradição de ciência normal é fator de diferença da ciência da não ciência.
Para Kuhn uma pessoa que é critico do paradigma em que trabalha, não é um cientista normal já que não será possível fazer o trabalho esotérico nem concentrar os esforços na articulação detalhada do paradigma, pois vai existir um total desacordo e um constante debate sobre os fundamentos.
Um paradigma é composto de suposições teóricas gerais e de leis e técnicas para a sua aplicação adotadas por uma comunidade cientifica especifica e para quem exerce esse paradigma de acordo Kuhn, acaba praticando a ciência normal.
ResponderExcluirA capacidade de sustentar uma tradição de ciência normal é fator de diferença da ciência da não ciência.
Para Kuhn uma pessoa que é critico do paradigma em que trabalha, não é um cientista normal já que não será possível fazer o trabalho esotérico nem concentrar os esforços na articulação detalhada do paradigma, pois vai existir um total desacordo e um constante debate sobre os fundamentos
Gabriela de Brito Silva- 2º semestre
ResponderExcluirSegundo Kuhn o pensamento crítico não deixaria com que os cientistas desenvolvessem nenhum trabalho, é através da confiança que os cientistas são capazes de resolver os enigmas que encontram no interior de um paradigma. A ciência normal da aos cientistas a oportunidade de trabalhar no interior de um paradigma, executam um trabalho teorico e experimental rigoroso que levam a correspondência entre o paradigma e a natureza a um grau cada vez mais alto. Por isso esses cientistas precisam ser confiantes, de forma que se fossem críticos nao desenvolveriam trabalhos em profundidade.
Em particular para Kuhn, a ciência segue um modele de desenvolvimento uma sequência de períodos de ciência normal, nas quais a comunidade de pesquisadores abre a um paradigma,interrompidos por revoluções cientificas. Kuhn elabora críticas ao positivismo logico na filosofia da ciência e a historiografia tradicional.Para ele a produção do conhecimento cientifico começa com a observação neutra , se dá por indução e é horizontal .
ResponderExcluirAss: Anderson
Em particular para Kuhn, a ciência segue um modele de desenvolvimento uma sequência de períodos de ciência normal, nas quais a comunidade de pesquisadores abre a um paradigma,interrompidos por revoluções cientificas. Kuhn elabora críticas ao positivismo logico na filosofia da ciência e a historiografia tradicional.Para ele a produção do conhecimento cientifico começa com a observação neutra , se dá por indução e é horizontal .
ResponderExcluirAss: Anderson
Em particular para Kuhn, a ciência segue um modele de desenvolvimento uma sequência de períodos de ciência normal, nas quais a comunidade de pesquisadores abre a um paradigma,interrompidos por revoluções cientificas. Kuhn elabora críticas ao positivismo logico na filosofia da ciência e a historiografia tradicional.Para ele a produção do conhecimento cientifico começa com a observação neutra , se dá por indução e é horizontal .
ResponderExcluirAss: Anderson
A idéia de paradigma é central à concepção de Thomas Kuhn de evolução do conhecimento científico.
ResponderExcluir Paradigma: visão de mundo compartilhada por determinada comunidade científica.
Para Thomas Kuhn existem dois períodos na história da ciência: o período de ciência normal e o de ciência extraordinária. O período de ciência normal é aquele no qual existe um paradigma dominante capaz de nortear as pesquisas da comunidade científica, e seu objetivo não é a resolução de todos os problemas, mas apenas aqueles propostos pelo paradigma dominante.. O paradigma da ciência normal reúne a comunidade científica em torno de certa definição e delimitação do objeto de estudo da ciência. Na ciência normal o paradigma não é passível de crítica, pois o importante não é descobrir novos rumos teóricos, mas ser capaz de chegar ao resultado previamente delineado pelo paradigma.
A idéia de paradigma é central à concepção de Thomas Kuhn de evolução do conhecimento científico.
ResponderExcluir> Paradigma: visão de mundo compartilhada por determinada comunidade científica.
Para Thomas Kuhn existem dois períodos na história da ciência: o período de ciência normal e o de ciência extraordinária. O período de ciência normal é aquele no qual existe um paradigma dominante capaz de nortear as pesquisas da comunidade científica, e seu objetivo não é a resolução de todos os problemas, mas apenas aqueles propostos pelo paradigma dominante.. O paradigma da ciência normal reúne a comunidade científica em torno de certa definição e delimitação do objeto de estudo da ciência. Na ciência normal o paradigma não é passível de crítica, pois o importante não é descobrir novos rumos teóricos, mas ser capaz de chegar ao resultado previamente delineado pelo paradigma.
" A teoria de Thomas Kuhn, foi criada para dar suporte ao entendimento das teorias científicas como estruturas complexas. O modo que Kuhn vê a progressão da ciência, se da essencialmente através de alguns fatores :
ResponderExcluir* Pré-Ciência: atividade diferente que precede a formação da ciência; * Ciência normal: Trabalho com suas próprias suposições, teorias, onde os cientistas desenvolveram o paradigma da tentativa de explicar alguns aspectos através das experiências; * Crise revolução: algumas coisas não darão certo e começa uma crise; * Nova ciência normal: um paradigma rival, visivelmente promissor; * Nova crise: A nova ciência normal se pendurará, até que encontrem problemas sérios e tenham como resultado uma nova revolução cientifica.
A teoria de kuhn nos oferece uma expansão de como fazer ciência, e como dizer o que não é ciência. A definição de cada funcionalidade, como paradigma, ciência normal, revolução e etc, nos encaminhará a uma melhor compreensão quando esses ideais forem confrontados. "
Talita dos Santos Ribeiro.
Kuhn entende a ciência como um discurso. Discurso este que é expresso linguagem constituído por signos de conceitos e sua articulação, fórmulas lógicas, matemáticas
ResponderExcluirrecursos simbólicos oportunos. A segundo Kunh, de uma metalinguagem ou metaciências, ou seja, um discurso sobre as ciências que tomam os discursos da como objeto. da ciência, dizer que ela pelo crescimento práticas cumulativo.
As experimentais são regidas pelas regras ou princípios do paradigma vigente. As leis ou
estabelecidas esses princípios resultados dos experimentos científicos testam menos a validade dos paradigma do capacidade dos cientistas quebra-cabeças com a solução mais ou menos garantida por estas regras.
A ciência nas tentativas articular um paradigma com o objetivo de melhorar a correspondência entre ele e a natureza, já que um paradigma científico será sempre suficientemente impreciso e a retrata Kuhn uma atividade problemas governados pelas regras de um paradigma. Os problemas serão tanto de teórica, quanto
experimental, e aqueles que resistem solução são vistos anomalias do que como falsificações do mesmoparadigma.
Por fim, um cientista não deve ser crítico do paradigma do qual se serve. Para a sua atividade normal o cientista estar em desacordo no qua
conhecimento. Para Kuhn, a pré-ciência é caracterizada pelo total que tange fundamentos da mesma, o que impede o seu detalhamento.
ISABELA CHAVES 2°semestre de Biolofia
Os que trabalham dentro de um paradigma, que é composto de suposições teóricas gerias e de leis, além de técnicas para a sua aplicação, praticam a ciência normal segunda Kuhn, os cientistas normais desenvolveram o paradigma para tentar explicar o comportamento de algumas coisas relevantes do mundo reais, através dos resultados de experiências, então eles usam de um paradigma para seguir um padrão de trabalho, ele irá das os meios para a solução dos problemas. Assim um cientista normal não pode ser crítico do paradigma em que ele trabalha, pois então não conseguirá se concentrar, se dedicar no trabalho, em se esforçar na articulação do paradigma, que é necessário para desvendar a natureza em profundidade, pois é na confiança que o cientista tem no uso do paradigma que ele vai ser capaz de concentrar seus esforços na articulação detalhada do paradigma e de fazer o trabalho necessário para sondar a natureza em profundidade, em vez de ficar questionando a respeito da legitimidade de suas suposições e de seus métodos fundamentais.
ResponderExcluirFranciele Nogueira Paz - 2° Semestre de Ciências Biológicas.
Mariele R. Torgeski - 2° Semestre, Ciências Biológicas
ResponderExcluirOs principais elementos a que Kuhn se refere são as leis, as teorias, as suas aplicações, os dispositivos experimentais utilizados; e é este conjunto que se designa pela noção de paradigma , cuja existência condiciona o aparecimento e o desenvolvimento da atividade científica normal.
Se todos os cientistas fossem e permanecessem cientistas normais, então uma ciência específica ficaria presa em um único paradigma e não progrediria nunca para além dele. Este seria um erro grave, do ponto de vista kuhniano.
Um cientista normal não deve ser crítico do paradigma em que trabalha, pois assim mudaria seu foco para provar a coerência de suas suposições , ao invés de analisar e desvendar os enigmas presentes nos paradigmas . Somente assim ele será capaz de concentrar seus esforços na articulação detalhada do paradigma e de fazer o trabalho esotérico que é necessário para sondar a natureza em profundidade, pois , a ciência normal não tem por
objetivo descobrir novos fatos nem inventar novas teorias a sua tarefa central é a resolução de enigmas.
Pâmela Bertucchi Saccomani- 2º Semestre Ciências Biológicas
ResponderExcluirO pensamento critico impossibilitaria o funcionamento da ciência normal pois ele faz com que ocorra desacordo e debates com base nas teorias tornando impossível dedicar-se a um trabalho detalhado. Como no próprio livro diz: “Um cientista normal não deve ser critico do paradigma em que trabalha. Somente assim ele será capaz de concentrar seus esforços na articulação detalhada do paradigma e fazer o trabalho esotérico que é necessário para sondar a natureza em profundidade”. Apesar de um cientista normal trabalhar confiante em sua área de especialização, sua formação não proporciona ao mesmo completa consciência da natureza em que trabalha, e desconhecendo essa essência acaba por tornar-se incapaz de articula-la. Porém ao se debater com um fracasso e culpar um paradigma por tal este paradigma pode vir a ser rejeitado, geralmente esses embates ocorrem quando outra teoria rival aparece e isso por vezes resulta em insegurança profissional, essa crise por fim só será resolvida quando o paradigma problemático for abandonado.
Graziela Marques Godoy - 2° semestre Ciências Biológicas
ResponderExcluir"O paradigma determina os padrões para o trabalho legítimo dentro da ciência que governa.A ciência normal implica tentativas detalhadas de articular um paradigma com o objetivo de melhorar a correspondência entre ele e a natureza."
Para Kuhn um cientista não pode ser critico no ramo em que trabalha, para que possa assim ser capaz de detalhar seu paradigma e colocar sua concentração toda num trabalho esotérico ou seja pouco compreensível,só assim podendo observar a natureza em sua máxima profundidade. O pensamento crítico por sua vez impossibilitaria o andamento da ciência normal, o que ocasionaria um desacordo e haveria debates, prejudicando assim um detalhamento nos trabalhos.Havendo assim muitas teorias entre os trabalhadores fazendo com que eles fossem obrigados a recomeçarem de novo e justificar novamente sua própria teoria.
Saul Lucas, 2° Semestre de Ciências Biológicas
ResponderExcluirThomas Kuhn entrou no meio científico por meio da física, e por meio dessa área se interessou pela história da ciência em si. Analisando os períodos científicos, desde os tempos que precedem Aristóteles e outros pioneiros do pensamento, Kuhn estabeleceu uma nova dimensão sobre paradigmas científicos (de certa forma em contraposição com a ideia feita por Lakatos) baseados na própria história do que é considerado ciência. Os paradigmas, que são por assim dizer, "leis" que regem e guiam a experimentação científica, não são fixos e estão sempre sujeitos a anomalias, que são variações que não vão de acordo com os paradigmas atuais. Algumas anomalias são passíveis e não representam necessariamente que o atual paradigma não satisfaz a comunidade científica, porque muitas vezes são simplesmente erros pessoais dos próprios cientistas. Porém, um número grande anomalias que insistem em se apresentar em diversos pontos do mundo sob todos os testes podem significar a chegada de uma crise, que irá causar um certo caos na ciência, mas um novo e mais explicativo paradigma irá ser construído e se tornará convenção entre os cientistas, fazendo com que o antigo seja esquecido. Kuhn também ressalta que o meio social em que a ciência se desenvolve influência diretamente no curso que seus paradigmas irão tomar.